Escrito pelo aluno Carlos Gustavo, do 1° período do curso de Jornalismo da Universidade FAE (Faculdades Associadas de Ensino)
“Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e dos justos que os precederam: ‘Não roubarás’, ‘Devolva o lápis do coleguinha’, ‘Esse apontador não é seu, minha filhinha’. Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar. Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de beneficio que só ao culpado interessará.”
A luz é simples sim, educação é o nome da nossa solução. Um país deve ter boa educação, com oportunidade para todos crescerem e se livrarem das garras maliciosas das campanhas sociais. Campanhas essas que só servem para aprisionar cada vez mais o povo nos calabouços da ignorância, servindo como drogas legalizadas que viciam essa gente humilde que mal tem chance de se defender, mal tem chance de argumentar e bem cedo já lhes é enfiado garganta abaixo essas “ajudas”, que mais parecem esmolas para um mendigo beberrão.
Um povo bem educado tem oportunidade de caminhar por suas próprias pernas e crescer com suas próprias escolhas. Escolhas que seriam feitas com embasamento na liberdade de escolha de cada um. A formação de um livre senso crítico é uma das coisas mais importantes para que uma pessoa desenvolva sua inteligência e assim possa tomar suas próprias decisões e, mesmo que equivocadas, ela saberia que aquilo foi ela quem escolheu, isso é o mais importante. É o principio do livre arbítrio, mas com inteligência. Como dizia Voltaire: “Não concordo com uma só palavra que dizeis, mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-las”.
Não adiantaria ter liberdade de escolha, sem se saber o que realmente é certo e para fazer isso é necessário dar educação para que essa liberdade possa ser desfrutada da maneira correta. Certo seria tudo aquilo que faz bem à gente sem prejudicar o outro. A melhor maneira de saber onde fica delimitado essa fronteira é ter o nosso senso crítico bem apurado, pois é fácil saber o que prejudicaria a outra pessoa. O nosso direito acaba quando começa o do outro.
Infelizmente não é isso que nossos governantes querem. Pessoas com senso crítico costumam argumentar, questionar e tentar descobrir o que é realmente certo. Esse tipo de pessoa consegue se lembrar de fatos e isso não interessa aos políticos, pois esses só conseguem sobreviver da falta de memória dos brasileiros...
fonte: http://www.fae.br/cur_jornalismo/Espaco_literario/Texto%2025%20-%20An%C3%A1lise%20do%20texto%20de%20Arnaldo%20Jabor.pdf

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